Tuberculose: Avaliação dos casos de abandono do tratamento da Tuberculose na cidade de Imperatriz nos anos de 2016 e 2017.

Componentes: Ângela da Conceição Nogueira, Débora Soares Menezes da Silva, Jennifer Araujo Costa, Kananda Lima Andrade, Larissa Cristina Iaghy, Pévia Santos Silva de Oliveira, Vitória Araújo Mendes e Wellison Lucas Lima Rodrigues.

Alunos do Segundo Período de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão Campus Bom Jesus.

O referente blog faz parte de um projeto feito em grupo, na disciplina de Metodologia da Pesquisa em saúde ministrada pelos Professores Dr.Fernando Augusto Cintra Magalhães e Dr.Luis Carlos Figueira de Carvalho.

 

Contate-me :)

Deixe um recado ou siga-me online

Você está querendo saber mais sobre o meu trabalho ou indicar um tema para novo post? Fique à vontade de deixar o seu comentário ou compartilhar ideias.

Contate-me...

Cronograma do projeto de Pesquisa:


PROBLEMA

  • Alto índice de abandono do tratamento de tuberculose em Imperatriz-MA

HIPÓTESE

  • Fator 1: Falta de conhecimento sobre a doença e a importância da conclusão do tratamento.
  • Fator 2: Melhora prévia dos sintomas.
  • Fator 3: Distância do local de distribuição do medicamento.
  • Fator 4: Falta de acompanhamento de profissionais da saúde.
  • Fator 5: Vergonha da patologia.

IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE AÇÃO

  • Analise bibliográfica

SELEÇÃO DA POPULAÇÃO

  • População atendida pelas principais Unidades Básicas de Saúde que oferecem tratamento de tuberculose. Dúvidas em critérios de sexo, idade, usuários ou não de drogas.

DETERMINAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS

  • Identificar as áreas com maior incidência de abandono do tratamento e motivos referentes.

DETERMINAÇÃO DO PLANO DE ANÁLISE DE DADOS

  • Análise dos resultados das pesquisas bibliográficas.

CRONOGRAMA

  • 1° Reunião para delimitação do tema.
  • 2° Reunião para discussão das técnicas que serão.
  • 3° Reunião no laboratório de informática para criação do blog.
  • 4° Reunião no laboratório de informática para conclusão da elaboração do projeto de pesquisa.

OBJETIVO

  • Descobrir os principais fatores que influenciam no abandono do tratamento. 

Conclusão

Conclui-se que os casos de abandono possuem como principal motivo, a falta de conhecimento sobre a patologia por parte dos enfermos, vergonha do tratamento e melhoras a curto prazo (melhora dos sintomas). 

Considerações Finais

  • Durante o decorrer do projeto obteve-se uma interação maior entre os pesquisadores, aumento do conhecimento sobre a patologia, fortalecimento sobre a importância do total tratamento da Tuberculose e esclarecimentos referente a realidade da doença na cidade de Imperatriz-MA.

Referencias

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072011000300023&lang=pt

https://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2216-09732015000200010&lang=pt

https://www.diariodebalsas.com.br/noticias/casos-de-tuberculose-ainda-sao-registrados-em-imperatriz-20059.html


Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose. Globalmente, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose, levando mais de um milhão de pessoas a óbito, anualmente. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário. O principal reservatório da tuberculose é o ser humano. Outros possíveis reservatórios são gado bovino, primatas, aves e outros mamíferos.

Sintomas

O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório - pessoa com tosse por três semanas ou mais - seja investigado. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. A forma extrapulmonar ocorre mais comumente em pessoas que vivem com o HIV/aids, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.

Diagnóstico

Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames: baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose e cultura para micobactéria, além da investigação complementar por exames de imagem. O diagnóstico clínico pode ser considerado, na impossibilidade de se comprovar a suspeita de tuberculose por meio de exames laboratoriais. Nesses casos, deve ser associado aos sinais e sintomas, o resultado de outros exames complementares, como imagem e histológicos.

Transmissão

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea - ocorre a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos.
Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença. Embora o risco de adoecimento seja maior nos primeiros dois anos, uma vez infectada, a pessoa pode adoecer em qualquer momento de sua vida.
A transmissão da tuberculose é plena enquanto o indivíduo estiver eliminando bacilos. Com o início do esquema terapêutico adequado, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento chega a níveis insignificantes. No entanto, o ideal é que as medidas de controle de infecção sejam implantadas até que haja a negativação da baciloscopia. Crianças com tuberculose pulmonar geralmente são negativas à baciloscopia.

Prevenção

A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Confira vacinas disponíveis contra a doença no SUS Outra maneira de prevenir a doença é identificar a "infecção latente de tuberculose", que acontece quando uma pessoa convive com alguém que tem tuberculose. Neste caso, é necessário procurar uma unidade de saúde. Pessoas que possuem o bacilo recebem tratamento para prevenir o adoecimento.

Tratamento

A tuberculose tem cura e o tratamento, que dura no mínimo seis meses, é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No tratamento, é preciso obedecer aos princípios básicos da terapia medicamentosa. A esses princípios, soma-se o Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose, que consiste na ingestão diária dos medicamentos da tuberculose pelo paciente, sob a observação de um profissional da equipe de saúde. O estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim as chances de abandono sejam reduzidas. O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos adversos. Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos.

Fonte: https://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose

 Perguntas Frequentes

O que é tuberculose?

Doença infecciosa e transmissível causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos e sistemas do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Qual a causa?

Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.

Quais os sinais e sintomas?

Os sinais e sintomas mais frequentes são: tosse, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Como se transmite?

A transmissão é aérea e ocorre a partir de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou fala de doentes com tuberculose pulmonar ou laríngea.

Como tratar?

O tratamento está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde. Os medicamentos devem ser ingeridos diariamente, sem interrupção e por um período mínimo de seis meses. São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos que utilizam o esquema básico: rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E). Todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados da doença.
Como se prevenir?Vacinar crianças com BCGInvestigar e examinar os contatos das pessoas doentes;Manter ambientes bem ventilados e com entrada da luz solar.Vale lembrar que a tuberculose não se transmite por objetos compartilhados como talheres, copos, entre outros
A TB tem cura! Se houver sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima da sua residência.

 

Fonte: https://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose

fonte da imagem: https://enfermagemalegriaedesafios.blogspot.com/2012/05/tuberculose.html

© 2018 Blog do Tiago. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora